30 abril 2009

Espelho meu

Estou de regresso a Bissau onde se continua a lutar pela tigela de arroz diário, sorrindo.
A chuva está à porta mas, por enquanto, fala-se mais de eleições, também elas à porta. São demasiados candidatos e por baixo dos sorrisos há inquietação. No dia 28 de Junho se verá. Até lá há que cuidar da imagem, usando os recursos disponíveis. Um dos mais apreciados é o cabeleireiro. Mas há outros de que falarei mais tarde.

4 comentários:

  1. Oi Inês, gosto de ver teu blog, tem uma tia minha que morou em Guiné Bissau e isso foi de muita importância sempre na vida dela. Vou mostrar teu blog à ela. Moramos no Brasil.
    Abraço Fábia.

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  2. Olá Fábia
    Obrigada pelas suas palavras. Fico sempre muito contente quando sei que o meu blog é visto em paragens longínquas.O mundo da língua portuguesa é grande!

    Eu não me chamo Inês :)Essa é a autora do Caderno Branco. Mas como é minha filha, fica tudo em família.

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  3. Como se chama a mãe da Inês? Não consegui descobrir pelo seu blog. Mas, mesmo sem saber o seu nome, eu já me emocionei muito com vc e com esse seu espaço, que pra mim é pura saudade. Eu sou a tia da Fabia, de quem ela já falou numa mensagem para vc. Vivi na Bissau o ano de 1990 e, como só quem aí esteve pode compreender, me apaixonei. Fiz muitos bons amigos (guineenses e coperantes), adorei vossa comida e fiz uma grande amizade, que gostaria muito de rever, ou de saber notícias. Infelizmente, não tenho dinheiro pra pegar um avião e voltar. Como eu gostaria de rever o Bandim, a Praça, uma morança do interior, Cacheu. Como eu amaria comer de novo ostra cu mancarra, pis d'India, e vosso óleo de palma. E ouvir aquele creoulo rasgado, cheio de interjeições e melodias! Ah, que saudade!
    Como sou neta de portugueses, choro fácil. Desde q vi as fotos do seu blog, a cabaceira linda (ai o que eu não daria pra tomar sumo de foli, comer uma de vossas toranjas) as garagens aproveitadas como lojas ou ateliés, não paro de chorar.
    Muito obrigada por esse momento de reencontro!
    Um grande abraço para todos e um muito especial para vc.
    Fernanda Schnoor, uma guineense expatriada.

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  4. Chamo-me Helena.
    Ainda bem Fernanda que este meu blog lhe diz alguma coisa. Como deve ter percebido eu sou portuguesa embora muito guineense de coração.
    Não percebi a sua nacionalidade mas pouco importa. Viveu quanto tempo em Bissau? Foi só em 1990? Penso que muita coisa mudou mas o essencial - os guineenses - estão seguramente iguais.
    Tenho a certeza que quando me for embora também terei que aprender a viver com as saudades. Um abraço.

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