Parece que o nome é mesmo crycetomis gambianus e que se trata de uma espécie de rato oriundo da África sub-sariana, mais especificamente da Gâmbia que lhe ficou agarrada ao nome. Trata-se de um rato gigante, com cerca de 1,5 kg, que se tornou célebre quando passou a ser utilizado na detecção de minas em Moçambique. Muito mais leve do que o cão, o que evita o rebentamento, consegue como ele detectar a localização da mina anti-pessoal permitindo rendibilizar o trabalho dos técnicos altamente especializados e pagos a peso de ouro. É só preciso treiná-lo para tal.
Por aqui a sua popularidade deriva de coisa bem mais divertida, embora relacionada, e o seu nome transforma-se em conformidade para Jaquim Doido.
Naquele dia de compras no recém-descoberto mercado do Bairro Militar, havia risos e correrias nervosas à volta de um buraco, no fundo do qual um rapazinho tentava pôr a descoberto um Jaquim Doido que teimava em não aparecer. Havia nervoseira no ar pois trata-se de animal que carrega consigo uma história empolgante. Dizem todos que ele rouba objectos, no que segundo penso não é original já que noutras paragens se conta o mesmo das pegas.
Só que neste caso há hipótese de recuperarmos os haveres se embebedarmos o ladrão. Garantem-me que ele (seguramente aos tombos e talvez às gargalhadas) vai à cova onde os guardou e simpaticamente desenterra-os para bem de todos.
Só falta saber como se embebeda o animal se, naquele dia, estava a ser tão difícil apanhá-lo.
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