30 novembro 2010

A casa (20) - o ritmo

Branca noiva do mar

O ritmo a que avança a obra me mata. O bom do Sr. Francisco apresenta algumas razões de peso para trabalhar um dia sim, cinco dias não. Uma delas foi a partida para férias repentinas na Bulgária de três dos seus homens. Impossível não pensar na partida do senegalês para Dakar a meio da construção do que foi a minha coroa de glória em Bissau - o telheiro da Escola Salvador Allende (aqui). Tenho que me contentar com a ideia de que desta vez o responsável ficou.

Claro que há também outras obras que pelos vistos têm prioridade sobre os meus 29m2 e para além disso o Sr. Francisco é dirigente da Associação dos Apicultores do Algarve e proprietário rural. Muita reunião, muito mel, muita azeitona para apanhar.

Quando uso o argumento do General Inverno cujas tropas se aproximam a grande velocidade ele responde-me que por aquelas bandas não há chuva, não há vento. Segundo ele, até parece que estamos a entrar na época seca, como na Guiné-Bissau.

4 comentários:

  1. Que serenidade epicurista a do S. Francisco !

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  2. Dizes bem, é mesmo um S. Francisco. Vamos ver se assim fica até ao fim. Temos tido muito cuidado para não restragar a serenidade de todos.

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  3. linda a tua queixa - bem contada :)

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